Os bancos não podem mais deixar nenhum cliente por mais de um mês nessa modalidade de crédito, que tem os juros mais altos do mercado - em média 484% ao ano, ou 15% ao mês.
Na prática acontece da seguinte forma:
- o cliente que paga menos que o valor total da fatura só poderá ficar no crédito rotativo por 30 dias. Ou seja, se ele não pagar o restante até o vencimento da fatura seguinte, o banco terá que oferecer uma nova linha de financiamento com o parcelamento da dívida e juros menores - um crédito mais barato que dê condições não abusivas de pagamento ao consumidor.
- ao contrário do que acontecia antes, quem paga o mínimo da fatura não pode fazer essa mesma opção por vários meses consecutivos. Não é mais permitido repetir o processo na fatura seguinte, somente parcelar a dívida já existente.
- O cliente pode fazer o pagamento integral de sua dívida a qualquer momento, mesmo antes do vencimento da próxima parcela.
Em outras palavras, em vez de alongar de forma indefinida a dívida, pagando o mínimo por vários meses consecutivos, o cliente terá que assumir o financiamento do que deve, com prazo determinado e juros menores.
A nova taxa dos bancos Itaú: de 0,99 a 8,9% ao mês
Bradesco: de 3,6 a 9,8% ao mês
Banco do Brasil: de 3,13 a 9,38% ao mês
Santander: de 2,99 a 9,99% ao mês
A taxa oferecida pelos bancos vai depender do relacionamento dos clientes com a instituição, além de outros fatores, como o pagamento já feito e o montante que falta da fatura.
Como era Como fica
Dívida de R$ 1 mil Dívida de R$ 1 mil
Juros de 15% ao mês Juros de 8% ao mês
Em um ano, chega a R$ 5.300 Em um ano, chega a R$ 1.500