As lideranças do movimento social organizado ocuparam os carros de som, onde fizeram discursos contra a reforma da previdência e contra o governo golpista Michel Temer e todos os parlamentares que votaram contra a classe trabalhadora.
A manifestação foi organizada pelas centrais sindicais, como a CUT, CTB, CSP Comlutas, Intersindical e seus sindicatos filiados, mas teve a participação de diversos movimentos sociais e partidos políticos.
O secretário geral do Sindicato dos Comerciários de Teresina, Gilberto Paixão, disse que os trabalhadores e trabalhadoras estão atentos para dar a resposta nas urnas na próxima eleição. “A classe trabalhadora e os movimentos sociais e seus militantes não vão votar nos golpistas, contra quem votar esta reforma da previdência. Nós vamos derrotar os golpistas nas urnas e restabelecer a democracia neste país. Nós temos a força das ruas e o poder do voto nas nossas mãos”, disse.
O diretor de Finanças do SITRICOM, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil), José Gomes Marques, afirmou que não existe rombo na previdência, ela arrecada mais do que gasta, mas é preciso primeiro buscar quem está sonegando a previdência, os grandes bancos, grandes empresários, as instituições públicas do governo. “Se é necessário uma reforma, que ela comece pelos privilegiados, pelo Judiciário, pelo Legislativo, pelo Exército, pela Polícia Federal, não pelos assalariados”, disse.