Publicada Quarta-Feira, 03/08/2011
Sindcom
Manifestação acaba em greve
Com concentração na Praça João Luis, o Sindicato dos comerciários fez mais uma manifestação horas antes da mesa de negociações.

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O Sindicato contou com a presença das associações de bairros, representantes sindicais e toda classe trabalhadora para percorrer as ruas do centro, no intuito de reivindicar e mostrar para a sociedade a proposta irredutível apresentada pelo setor patronal do funcionamento livre no comércio.

 Além do protesto, o Sindicato entregou a sociedade uma carta aberta, que tem como conteúdo principal os problemas mais freqüentes apresentados pela classe comerciária, assim como a solidariedade e manifesto da população aos trabalhadores.

“Hoje foi uma manifestação para mostrar que estamos em estado de greve e se não houver decisão vamos manter a greve por tempo indeterminado”, protesta o Secretário Geral Gilberto Paixão.

Seguindo em direção a Superintendência Regional do Trabalho, onde aconteceram à rodada de, os trabalhadores aguardaram a negociação que teve inicio às 11hs.
Durante seis horas de negociação e sem sucesso, o sindicato dos comerciários decreta greve por tempo indeterminado no comércio.

O grande impasse para o fechamento da convenção está no funcionamento do comércio, motivo pelo qual os trabalhadores rejeitaram na assembleia da categoria.

O momento foi bastante apreensivo pela categoria que aguardava um resultado positivo, após horas de negociação sem acordo, o sindicato decidiu ir às ruas e mobilizar toda a categoria para a greve por tempo indeterminado.

                                  

A proposta apresentada na mesa pelos patrões foi o Banco de horas, uma estratégia dos empresários de deixar o horário livre, acarretando o trabalhador.
 
“Atualmente o comércio está com as portas abertas, mas, a partir de amanhã tudo pode mudar, deixando o comércio totalmente parado por tempo indeterminado, pois temos que mostrar nossa força. O comerciário não quer greve, quem quer isso é o empresário, pois não querem nos ouvir e muito menos negociar uma jornada de trabalho mais justa com o salário digno”, finalizou Paixão.