Gilberto Paixão afirmou que essa é uma forma desumana de tratar a população pobre e os trabalhadores, deixando para aumentar o preço da tarifa de ônibus após a eleição. “O prefeito esquece que foi eleito pela maioria da população, a população pobre, formada por trabalhadores assalariados e desempregados e dá uma facada no peito de todos, menos do setor de transporte, que está comemorando o presente”, declarou.
O sindicalista disse ainda que a questão de transportes do município é ainda uma “caixa-preta” e que todos os órgãos, o Judiciário, a Assembléia Legislativa do Estado, a Câmara Municipal de Teresina, a OAB, o Ministério Público Federal, Estadual, a Procuradoria do Trabalho, os movimentos sociais devem fazer um esforço concentrado para acompanhar os cálculos da planilha de custos. “A população precisa saber, participar, fiscalizar. Estamos vivendo numa democracia ou no autoritarismo?”, disse o sindicalista.
Paixão acrescentou que o aumento foi feito sem transparência, sem debate, sem conhecimento dos setores da sociedade, com participação apenas da Superintendência Municipal de Transporte e o setor empresarial de transportes. “A classe trabalhadora não pode pagar as mordomias da parte que só sabe lucrar”, disse Paixão.