Atentos às palestras, os comerciários do interior e da capital surpreenderam, participando ativamente das decisões, através de questionamentos feitos,  curiosidades e observações e votando a aprovação de cada ponto discutido.
O secretário de Políticas Pública da CUT, Expedito Solaney, fez um resgate histórico da política neoliberal dos governos Fernando Collor e Fernando Henrique, marcados pela retirada de direitos da classe trabalhadora e privatização de empresas públicas. Os trabalhadores--segundo ele--resistiu fortemente a esta política.
Segundo Solaney, com o governo Lula, eleito em 2002, começou um ciclo, com a implementação de políticas sociais, reivindicações dos trabalhadores, que precisam ser transformadas em políticas de Estado. “Precisamos fechar este ciclo, com uma pauta desafiadora, como a aprovação da redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salários, o fim da demissão imotivada, a reforma agrária, dentre outros pontos.”, disse.
Jacy Afonso, secretário de Organização Sindical da CUT, falou da criação e da importância da CUT, a maior do país, mas confessou que é necessário a união das centrais na luta por conquistas, falou sobre renovação de lideranças sindicais, da solidariedade entre os sindicatos, de acordos coletivos nacionais, de cursos de formação política e de oratória e elogiou a luta dos comerciários de Teresina.
A presidente da Contracs, Luciene Binsfield, apresentou um breve diagnóstico do setor do comércio e serviços: da história da confederação, dos problemas enfrentados pela categoria, das estratégias, dos desafios dos trabalhadores e trabalhadoras. Tudi, como é carinhosamente chamada pelos amigos, falou do desafio da ampliação da base, elogiou a organização do encontro, parabenizando a iniciativa e se colocando à disposição do Piauí.