A data marca a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil contra o fim do direito à aposentadoria, que é o que vai acontecer se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, da reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL), for aprovada pelo Congresso Nacional, onde está tramitando.
Entre as principais perversidades da proposta estão a obrigatoriedade da idade mínima para aposentadoria de 65 anos para os homens e 62 para mulheres, o aumento do tempo de contribuição 15 para 20 anos e o fim das condições especiais para trabalhadores rurais e professores terem direito ao benefício.
De acordo com secretário geral do Sindicato dos Comerciários de Teresina, Gilberto Paixão, a situação é muito grave e todos os trabalhadores e trabalhadoras devem ficar atentos, pois a reforma da previdência pode modificar todos os projetos e sonhos num futuro bem próximo. “Não é brincadeira. O fim da aposentadoria do trabalhador é real. Se esta reforma for aprovada, muitas pessoas não terão como contribuir e vão morrer antes de aposentar”, afirmou o sindicalista.
Ainda segundo Paixão, a classe trabalhadora, a mais prejudicada com a proposta da reforma, tem que sair da zona de conforto e ir pra rua, protestar, mobilizar, se informar e lutar para que esta proposta de reforma não se já aprovada.