Publicada Sexta-feira, 22/03/2019

Teresina contra a reforma da Previdência e o Fim da Aposentadoria
A mobilização percorreu as ruas do centro comercial.

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Em alto e bom som, Teresina diz não à reforma da Previdência, proposta pelo governo Bolsonaro, que se encontra em tramitação no Congresso Nacional.  A mobilização desta sexta-feira (22) iniciou em frente ao prédio do INSS, barrando a passagem em quase 100% dos ônibus que circulam para as zonas norte, leste e sudeste da cidade.

As faixas e cartazes que as lideranças das centrais sindicais e sindicatos filiados, entidades do movimento organizado da sociedade civil carregavam já diziam tudo: não a esta proposta maldosa e cruel de reforma da Previdência.


Mas todos queriam demonstrar o repúdio e a revolta contra a proposta da reforma da Previdência. Falar o que sentem na pele realmente. O microfone do carro de som foi compartilhado para quem quisesse usar, criticar, dar depoimentos e principalmente convocar a população que circulava pelo centro para participar da mobilização ou apenas ouvir os discursos.

As ruas do centro comercial foram ocupadas por estudantes, mulheres trabalhadoras do campo e da cidade e por trabalhadores dos mais diversos segmentos profissionais.


Além do INSS, a caminhada de Teresina contra a proposta da reforma da Previdência fez paradas estratégicas em frente à Loja Pintos, patrocinadora de palestra da deputada Ana Caroline Capagnolo (PSL-SC), que associa o feminismo à perversão; em frente à superintendência do Banco do Brasil; em frente à Agência Central dos Correios e em frente ao Palácio de Karnak, sede do governo estadual.

O secretário geral do Sindicato dos Comerciários de Teresina, Gilberto Paixão, com a reforma do Bolsonaro os trabalhadores ficam impossibilitados de se aposentar. Segundo ele, os comerciários e comerciários, que têm grande rotatividade no emprego, não terão como contribuir 40 anos e chegar com forças para se aposentar aos 65 anos.