Publicada Quinta-feira, 30/05/2019

Estudantes e trabalhadores reacende a onda de protestos em nova manifestação
Em mais um dia de protesto nacional, os estudantes e trabalhadores voltaram às ruas nesta quinta (30) para dar o grito de insatisfação e indignação contra os cortes de verbas na educação e a reforma da previdência proposto pelo governo Bolsonaro.

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Desta vez, o palco das reivindicações foi na Praça da Liberdade, no centro da capital teresinense. Aos poucos, milhares de estudantes e trabalhadores de varias categorias, assim como os movimentos sindicais, se uniram para dar o recado a toda sociedade e ao governo pela defesa da educação e do direito a aposentadoria.

Com falas e cartazes, os manifestantes expressaram os possíveis prejuízos com os cortes de verbas nas escolas, instituições e universidades. A pauta do movimento sindical foi à reforma da previdência. Para eles, o trabalhador, assim como os estudantes terá grandes perdas inclusive o direito de adquirir aposentadoria.

“Pelo que estamos percebendo, esse governo tem a pretensão de acabar com tudo que conquistamos, mas estamos aqui para não aceitar. Nosso grito deve ser nas ruas e com toda a sociedade unida para barrar os cortes e a reforma”, comenta Paulo Bezerra, presidente da CUT –PI.

A diretoria do Sindicato dos Comerciários também estava presente no ato e relatou durante as falas o pacote de maldades que o setor patronal esta propondo para categoria comerciária de Teresina.

De acordo com o secretário geral Gilberto Paixão, os comerciários também estão sendo ameaçados pelo setor patronal e a resposta contra essas ameaças deve ser através das manifestações.

“O setor patronal não tem pretensão de negociar. Eles querem simplesmente fazer como o Bolsonaro retirar tudo, Nós não vamos permitir. Vamos lutar e, se for preciso, fazer greve. É importante que a categoria fique ciente das maldades que querem atingir nossos trabalhadores”, fala Paixão, se referindo as propostas dos patrões durante as mesas de negociações.

O ato saiu em caminhada pelas ruas do centro e retornando para Avenida Frei Serafim, onde os manifestantes ocuparam toda avenida. De acordo com os organizadores, o próximo ato esta agendado para o dia 14 de junho com a convocatória de grave geral.