Os trabalhadores precisam se organizar e resistir contra a política de ataque aos direitos, às privatização das estatais e agora com o aumento de imposto, a CPMF, que o governo nega, mas tem tudo preparado. A CPMF é a gota d’água, pois a conta vai cair, mais uma vez, nas costas dos mais fracos, os trabalhadores.

O desabafo, em forma denúncia e de alerta à classe trabalhadora, é do secretário geral do Sindicato dos Comerciários de Teresina, Gilberto Paixão, afirmando que, em nove meses de mandato, o governo não apresentou uma proposta sequer de projeto de desenvolvimento para geração de emprego e renda.

Segundo Paixão, as conseqüências desta política de corte de gastos na educação, na saúde, no programa Minha Casa Minha Vida, no crédito para trabalhadores rurais, são o desemprego de milhões de trabalhadores e trabalhadoras, cujas famílias estão sem perspectivas, vulneráveis, na linha da pobreza extrema.

O sindicalista disse que a equipe econômica, com o aval do atual presidente, está obcecada e com pressa em satisfazer a vontade do mercado internacional, recriando a CPMF, cujo principal prejudicado é o trabalhador assalariado e pobre das periferias das capitais e das cidades do interior.