Publicada Quinta-feira, 04/02/2021

Cadastro do Pix é usado em golpes; veja como evitar as fraudes
Os adeptos da nova ferramenta de pagamento instantâneo (Pix) precisam estar atentos para evitar cair nos golpes aplicados por estelionatários.

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É preciso cuidado no momento de realizar a transferência, conferindo com atenção os dados do recebedor do pagamento. Em algumas situações, os golpistas se passam por conhecido da vítima para pedir dinheiro por meio de aplicativos de mensagens, enviam links e e-mails com a oferta de brindes ou até mesmo oferecem o “cadastro para a vacina Covid-19”.

O Pix é a solução de pagamento instantâneo, criada e gerida pelo Banco Central do Brasil (BC), que realiza transferências e pagamentos. O Pix é concluído em poucos segundos. Na hora de passar a chave Pix, é possível perceber a incompatibilidade dos dados, como nome e CPF. Por isso, é preciso atenção para evitar cair no golpe, conferindo os dados do recebedor.  

“Para a gente transferir (dinheiro) de um banco para outro, a gente tinha que esperar o dia útil. Agora, a gente pode fazer transferência a qualquer hora e a qualquer momento. Eu acho que é uma ferramenta muito útil para o dia a dia”, comenta o agrônomo Francisco Lima Junior, que já virou adepto da nova ferramenta.

Especialistas reforçam que o Pix é seguro, mas, assim como qualquer outra forma de pagamento, precisa de cuidados ao ser usado pelo cliente.  

“Como ele é uma forma muito fácil de transição, simplesmente modernizou as formas de crimes digitais. Então, teve o aumento considerável em relação a utilização do Pix pela facilidade do acontecimento do processo. Só que a própria transação pode ser rastreada. Então, isso torna uma proteção. Se acontecer algum caso, é possível saber para quem foi feita essa transição”, conta o perito computacional forense, Raimundo Neto.

    Alertas

    Alguém pode utilizar minha chave PIX para sacar dinheiro da minha conta ou praticar outro tipo de golpe?

    Não, a chave serve exclusivamente para facilitar a identificação do recebedor, ou seja, do destinatário da transação, facilitando a experiência do pagamento, dado que reduz a quantidade de informações que têm que ser inseridas pelo pagador para identificar o beneficiário da operação.

    Atenção: Só realize transações em ambientes logados. Para usar o Pix o usuário deve ter os mesmos cuidados de outros meios eletrônicos, ou seja, não compartilhe senha ou dados pessoais e tenha cuidado com links não solicitados que chegam por e-mail.

    Ao iniciar um pagamento pelo PIX, como se certificar de que os dados do recebedor estão corretos?

    Ao incluir a chave, os dados da conta, ou fazer a leitura do QR Code, o app da sua instituição indica, na tela de confirmação da operação, as informações do recebedor (nome da instituição, nome do recebedor, parte do CPF ou o CNPJ). Confira se os dados batem com o da pessoa ou empresa a quem você quer transferir o recurso ou efetuar o pagamento. Caso os dados não batam, é importante que busque a informação correta com o destinatário, para que confirme os dados, efetue sua operação com sucesso e evite golpes ou pagamentos para o destinatário incorreto.

    Por onde devo acessar o PIX para evitar golpes?

    O acesso ao Pix ocorre exclusivamente pelos canais de atendimento das instituições financeiras e de pagamento (celular, internet banking, agências, caixas eletrônicos) ou nos correspondentes bancários, como lotéricas, por exemplo. O Pix é um meio de pagamento disponibilizado por esses prestadores de serviço. Para evitar golpes, tenha a certeza de que está acessando um dos canais autorizados pelo seu banco ou instituição. Não acesse links de sites falsos.
     

    Fonte: Banco Central do Brasil