Publicada Terça-feira, 07/06/2022

Casos de Chikungunya sobem mais de 5000% no Piauí e Sesapi faz alerta
O avanço dos casos de Chikungunya não para no Piauí.

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Segundo dados do Boletim Epidemiológico referente a 21ª semana epidemiológica de 2022, divulgado nesta segunda-feira (6) pela Secretaria da Saúde (Sesapi), houve um crescimento de 5.417,7% no número de notificações em relação ao mesmo período do ano passado.

A dengue também segue em alta com um aumento de 765,8%. A única queda foi registrada em relação ao Zika vírus, que apresentou redução 15,4% no número de casos notificados.

As três doenças são causadas pelo mosquito Aedes Aegypti.

Chikungunya

De acordo com a Sesapi, o boletim aponta que na 21° semana epidemiológica foram notificados 4.359 casos em 114 municípios, enquanto que em 2021 foram 79 notificações em 20 municípios. Monsenhor Hipólito, Alagoinha do Piauí, Simplício Mendes, Vila Nova do Piauí e Alegrete do Piauí são os cinco municípios piauienses com maior incidência de casos por 100 mil habitantes.

Dengue

Em relação aos números da dengue, o boletim epidemiológico mostra um total de 11.766 casos notificados em 195 municípios durante 2022, ao passo que no mesmo período do ano passado o estado registrou 1.359 casos notificados em 83 municípios. Dez pessoas já morreram por causa da doença.

Novo Santo Antônio, Antônio Almeida, Patos do Piauí, Simplício Mendes e Wall Ferraz são os cinco municípios piauienses, que na 21° semana epidemiológica, apresentaram as maiores incidências de casos de dengue por 100 mil habitantes.

Alerta

Herlon Guimarães, superintendente de atenção primária a saúde aponta que os trabalhos de vigilância e acompanhamento da Secretaria vem sendo feitos para enfrentar os números crescentes registrados no estado, mas sinaliza que também é necessário o empenho da população nesse trabalho de enfrentamento ao mosquito transmissor das doenças.

“Nós estamos vigilantes, temos o nosso CIEVS acompanhando as notificações dos municípios diariamente, além de nossas equipes manterem um contato constante com os municípios, dando apoio técnico e verificando a melhor forma de ajudar cada cidade. No entanto, precisamos que a população entenda o seu papel nesse enfrentamento ao mosquito Aedes, muito se fala sobre o uso do fumacê, mas ele só tem um efeito direto no mosquito adulto, é preciso que a população ajude a evitar o surgimento de criadouros para que o enfrentamento seja mais efetivo em todo o estado”, explicou o superintendente.

Fonte: Cidadeverde