Publicada Quinta-feira, 28/10/2010
Manifestação
Trabalhadores apoiam Dilma. Serra representa perda de direitos, diz Paixão
A avaliação é do secretário-geral do Sindicato dos Comerciários do Piauí, Gilberto Paixão, sobre a caminhada das organizações da sociedade civil na quarta-feira pelo centro de Teresina.

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“As entidades do movimento social organizado estão mobilizadas no apoio irrestrito à candidatura de Dilma Rousseff à presidência. Este apoio é baseado não apenas em convicções políticas, mas na concepção de Estado que Dilma representa”. A avaliação é do secretário-geral do Sindicato dos Comerciários do Piauí, Gilberto Paixão, sobre a caminhada das organizações da sociedade civil na quarta-feira pelo centro de Teresina.


De acordo com Gilberto Paixão, passou o tempo em que a classe trabalhadora foi massa de manobra. “As organizações sindicais, populares, comunitárias, estudantis têm consciência política próprias e sabem distinguir muito bem o que é bom e o que é ruim para a vida de cada um”, disse Paixão.


Paixão afirmou que é inegável que o governo Lula foi o melhor governo para o país, onde cerca de 52% da população chegou à classe média, foi responsável por quase 15 milhões de empregos com carteira assinada, além de inúmeros programas como o Bolsa Família, Pronaf, Prouni, Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos. “Dilma representa estes avanços e representa o compromisso de continuar investindo nos oprimidos e empobrecidos”, disse.


Já o candidato José Serra, continua o sindicalista, representa o desmonte do Estado, o declínio econômico e perda de direitos sociais e trabalhistas. “Foi a "herança maldita" que os tucanos deixaram depois de oito anos no poder. Para ele, que apoiou o projeto de flexibilização da CLT, além de autorizar a criação e funcionamento de vários sindicatos numa mesma categoria, ainda faculta ao empregador escolher com o qual deseja negociar, numa postura totalmente patronal”, disse Paixão.


“A relação do candidato, no exercício de cargos públicos, com as entidades sindicais, especialmente no governo de São Paulo, não foi das melhores. Os professores da rede pública e os policiais civis, fortemente reprimidos em seus movimentos, que o digam”, concluiu.