Líderes comunitários relataram problemas nas áreas de saúde, segurança, educação, transporte, habitação e infra-estrutura. Participaram os deputados estaduais Cícero Magalhães e Rejane Dias, o vereador Décio Solano, os secretários municipais de Educação, Ribamar Torres;  Desenvolvimento Rural, Classiana Landim; Assistência Social, Graça Amorim e  Finanças, Lícia Neiva.

Na região, onde vivem aproximadamente 12 mil pessoas, a violência vem assustando a população. Nos últimos 3 meses, a associação de moradores do povoado Santa Luz registrou 83 arrombamentos a casas. 

Na área de infra-estrutura os moradores reclamaram das más condições das estradas de acesso às localidades. Algumas estariam sem manutenção há 20 anos. Pediram também a implantação de mais linhas de ônibus, além de ampliação da escola e do posto de saúde que servem à comunidade. Segundo eles o médico só atende no turno da manhã.

Uma outra preocupação é quanto aos moradores de áreas de risco,que neste ano 8 famílias ficaram desabrigadas pelas chuvas e 11 ficaram isoladas. Todas as vítimas estão inscritas nos programas habitacionais do governo, mas não foram contempladas. “Há um terreno da prefeitura que pode ser utilizado para construção de 40 casas, basta querer” disse o presidente da associação do Santa Luz, Orisvaldo Silva.

Outro problema é o abastecimento d’água. Ao contrário de outras localidades, a região do Santa Luz não sofre com a falta do líquido. A questão gira em torno da cobrança. Depois de instalada a tubulação que leva água às casas, o consumo de energia aumentou por conta do bombeamento.  O carnê é pago com a contribuição dos moradores, mas alguns se recusam a contribuir, gerando mal estar entre os demais e constrangimento aos líderes comunitários, encarregados de fazer a arrecadação.

Presente na reunião o deputado estadual Cícero Magalhães (PT), que intermediou a audiência com a prefeitura,  cobrou providências. “A água na zona rural é competência da prefeitura, que precisa buscar um ponto de equilíbrio. A cobrança pelo líder comunitário cria uma situação constrangedora”, pontuou Magalhães que ainda sugeriu a integração de poços para atender todas as comunidades.

Fonte: Ascom