Ele informou que a Ordem entrou na discussão sobre o transporte para analisar a constitucionalidade da lei, aprovada pela Câmara Municipal em 2009, que prorroga por mais 15 anos a concessão das empresas que circulam na capital.
“Estamos buscando ouvir todos os lados desta história envolvendo os transportes coletivos de Teresina, por isso propusemos este debate. A Ordem defende a constituição e analisando os fatos chegamos à conclusão que há a possibilidade de se questionar a lei municipal que prorroga por 15 anos a concessão de transportes coletivos de Teresina.
Os estudantes e integrantes de movimentos sindicais também marcaram presença no debate. Gisvaldo Oliveira, integrante do Fórum em Defesa do Transporte Público, disse que espera que toda a mobilização, realizada durante os últimos dias de agosto que resultou na suspensão do aumento da passagem, surta bons resultados.
Gisvaldo afirma que a técnica trazida de Fortaleza pela Strans para fazer auditoria na planilha, está agindo de forma incorreta e somente reafirmando o que dizem os empresários e a prefeitura.
“É muito estranho, os empresários de transporte e a técnica que foi trazida pela Strans estão com os discursos idênticos. Ambos afirmam que há uma oneração por conta das gratuidades e das meias passagens. No entanto a análise feita aqui mostra outra coisa” disse Gisvaldo.
Os estudantes e membros dos movimentos sindicais defenderam a municipalização das linhas de transporte coletivo, a redução do preço da passagem e o passe livre para os estudantes.
Fonte: acessepiauí