Publicada Quinta-feira, 28/05/2009
Campanha Salarial
Lojas dos shoppings e supermercados só abrirão aos domingos com a nova Convenção
Os shoppings e os supermercados de Teresina não poderão abrir suas lojas aos domingos a partir do próximo dia 1º de junho sem a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho 2009/2010.

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No caso dos shoppings, como a data-base se encerra no próximo sábado, as lojas não poderão ser abertas neste domingo, dia 31 de maio.

Na primeira rodada de negociações entre os trabalhadores do comércio e o setor patronal para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho 2009/2010, realizada na tarde desta quarta-feira (27), na Superintendência Regional de Trabalho, os empresários não apresentaram nenhuma contra-proposta às reivindicações da categoria comerciária. A próxima mesa de negociação acontecerá na próxima terça-feira, dia 2 de junho.

O secretário-geral do Sindicato dos Comerciários de Teresina, Gilberto Paixão, informou que a categoria está aberta ao diálogo e às negociações, mas que é preciso se cumprir o que determina a legislação trabalhista. “A Convenção Coletiva 2008/2009 se encerra agora no final do mês de maio e as lojas só poderão abrir aos domingos se houver acordo entre o setor patronal e os trabalhadores. Para tanto é necessário que o setor empresarial apresente as condições satisfatória para a categoria profissional, pois o grau de exploração, principalmente para aqueles que trabalham aos domingos, está insustentável. Se não houver negociação, as lojas dos shoppings e supermercados não abrirão”, disse.


REIVINDICAÇÕES

As principais reivindicações da categoria comerciária estão contidas no próprio slogam da campanha “Salário digno e vida decente”. Na questão salarial, a proposta laboral o piso salarial obedecerá os seguintes critérios: as empresas que possuem até 10 empregados, o piso salarial do trabalhador e trabalhadora será no valor de R$ 650,00; no caso das empresas com mais de 10 (dez) empregados, o piso salarial será de R$ 750,00.

Além de um salário digno, os trabalhadores e trabalhadoras do comércio reivindicam plano de saúde, cesta básica, auxílio educação e auxílio para empregados que tenham filhos portadores de necessidades especiais, além da manutenção de uma série de cláusulas sociais.